Tal pai, tal filha

Olá, amiguinhos. Tudo bom?

Dizem que os meninos amam suas mamães e que as meninas amam seus papais. Pois é verdade. Não que eu não ame minha mamãe e o Borginho não ame meu papai, mas é que gosto das aventuras dele e me identifico com ele. Papai é alegre como eu, é coberto de pelos pretos como eu, é preguiçoso como eu e bagunceiro como eu. hihihi. Eu mordo a mão do meu papai e ele puxa minhas orelhas. Eu enfio o rabo na cara do papai e ele morde meu crânio. Eu lambo o cavanhaque do papai e ele me mete debaixo do seu sovaco peludo cheio de perfume de le gambé. Assim vamos trocando agressões carinhosas, repletas de carinho acumulado. Penso no papai o tempo inteiro, quando estou dormindo ou enterrando meu cocô. Ele diz que pensa também o tempo inteiro em mim, exceto quando está pensando em mil outras coisas. Papai e eu não vivemos dizendo “eu te amo”. Papai e eu gostamos de declarar amor com sorrisos.

Ass.: A gata Christie – me adicione no Facebook: https://www.facebook.com/christieirmadoborges