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A favelinha dos gatos

Fãs,

Não foi por falta de moradia, mas por viés lúdico, que vovó resolveu nos dar uma favelinha. É colorida, igual às casinhas de poucos tijolos aqui do Rio de Janeiro, tem raros cômodos, alguns buracos, moradores tão próximos, brigas de vizinhos e felicidade quando possível.

Christie foi a primeira a se instalar, mas logo deixou a casa, pois prefere morar em terrenos mais seguros como o sofá. Pessoa se sentiu uma moradora antiga, embora tivesse acabado de chegar. Já sabia tudo da vida dos vizinhos e o que não sabia, inventava. Eu, confesso, mal sabia como caber na casa. Achei estranho entrar pela casa e na mesma hora já sair pela cozinha. Mas me acomodei e, logo, fui desacomodado por uma vizinha louca que reclamava do meu ronco, tão finas eram as paredes. E ficamos todos nos revezando em cada casinha, em cada buraco e tudo era compartilhado e assim aplicávamos à risca o significado da palavra comunidade.

Ass.: Borges, o gato – @borgesogato

 

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Christie não gosta de vizinhos
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Pessoa fofoca a casa do vizinho até quando não tem vizinho
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Eu tive certa dificuldade de entrar em casa

 

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E Pessoa continua fofocando a casa do vizinho até quando tem vizinho (dormindo)

 

5 comentários em “A favelinha dos gatos

  1. Que presente legal Borginho!!!
    E sempre rola um vizinho fofoqueiro. Vizinhança que não tem um, não é vizinhança!

    Beijosss nos meus amores

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