Fãs,
A comida tem muitas casas. É uma espécie de nômade. Vem de longe, muitos processos, muitos caminhos. O primeiro que consigo descrever com precisão é o saco de ração, ali conservado, bem fechado, deixa a ração gostosa. Depois, saído dali, aqui em casa, já esteve em saco plástico, já esteve em lata e, agora, para conservar melhor, está em um pote plástico, imenso que Pessoa dorme em cima pra servir de guardiã. A morada seguinte é bem confortável: nosso estômago, a ração vem pela boca, toma banho de saliva e mergulha na piscina de suco gástrico. Depois, acaba a vida da comida. Ë enterrada, sepultada, já não existe mais amor. Não tem nem sete palmos, não tem mais nada, é só um monte de cocô.
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato

Nossa. Que romântico.
#sqn
😛
Hahaha, Borges, bem escatológico!!!
Kkkkkkkkkkkkkkk Até rimou