Fãs,
São Tomé tinha que ver pra crer. São Tomé não acreditava no oxigênio, não acreditava nas bactérias, não acreditava no amor e não acreditaria nas minhas redes da janela. Sou diferente de São Tomé, geralmente eu não acredito é no que vejo: prefiro acreditar no que escuto, no que farejo, no que ouço. A visão, em muitos momentos, é ilusória. São Tomé ficaria muito intrigado com as minhas redes, pois elas parecem de vidro, ou melhor, não só parecem como são de fibra de vidro. Fico ali, apoiado no invisível, pois é o invisível que me separa do mundo. O invisível que me resguarda, que me protege em casa. Por isto, saúdo sempre o invisível: o ar que respiro, os mistérios que não vejo, as histórias que ouço, o que sinto. São Tomé, ah, São Tomé, sorte tua que creio em ti sem jamais ter te visto. Pois, por tua teoria, jamais terias existido.
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato
Essas telinhas, hein Borginho…rs
Que menino poético!
Incrível demais essa tela, mais incrível é tu fazer um texto poesia sobre a mesma.