Fãs,
Há muitas janelas: a da sala, a do quarto, a do outro quarto, a da área de serviço… há uma que me intriga ainda mais que esta: a janela da televisão. De manhã, mamãe e papai saem para trabalhar fico apoiado na janela, fechada, ainda sem tela. Assisto pássaros, macacos, cada inseto que passa ali, alguns chegam a dar de cara no vidro. Vejo o sol nascer e, quando ele morre, chega minha mãe e liga a TV. A TV é uma janela que dá para outro mundo, um que não vejo ali da janela. Fico meu resto de dia coexistindo em três realidades: a da janela, a da televisão e a minha. Huummm…. esqueci da vossa que está aí desse outro lado. Vejam como é o mundo todo encaixado feito uma matrioska: vocês me veem e eu vejo a TV. Quem será que vê vocês? Será que alguém da mata também me assiste? E será que os olhos das gentes da TV também me olham? Quando me surgem muitas perguntas, simplesmente paro e volto a sentir as carícias dos primeiros raios de sol no meu focinho. O sol vive sem precisar de respostas.
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato



Borges, vc tem sido minha janela pra Gatidade… bendita Gatidade… <3
A Beatriz disse tudo:
Borginho é nossa janela para a Gatidade e para um mundo com mais ronrons….
🙂
Muito fofinho
Borges, muito legal o texto, mas o que quero dizer mesmo é como você tá grande!! No contraste com a TV ficou lindo… um verdadeiro gatão!!
Que lindo ess texto borginho!!!!
Sol batendo no focinho cor de rosa… Várias janelas, várias realidades: tá inspirado, heim! Lindão!
Lindeza, vc é um privilegiado!
Só lembrei com esse texto as janelas para a alma.