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Catgirl – A donzela das trevas

Amiguinhos,

Outro dia me falaram que eu pareço o Batman, foi uma tia banguela que mora no 303.

– Borginho, eu não pareço nada o Batman. Primeiro que não sou homem. Segundo que não sou rica. Terceiro que não gosto de morcegos. Quarto que meus pais não foram assassinados. O que será que essa tia viu?

– Ah, Christie, é que às vezes foi por você ser assim preta e com as orelhas pontudas, sabe… vai ver foi isso.

– Mas, Borges! Então você é o Robin?

– Eu? Esquece!

– Ah, Borges. Você é um prodígio!

– Prefiro ser o Alfred.

– Jura?

– Juro!

– Não prefere ser o Robin?

– Não!

– Então diz para mim: Eu quero ser o Alfred!

– Digo: “Eu quero ser o Alfred!”

– Ótimo. Pegue um sachê pra mim e me sirva!

– Tá doida?

– Esqueceu que o Alfred é o mordomo do Batman, anda logo que não estou com paciência…

– Droga… espero que você esbarre logo com o Coringa!

E assim foi a história do dia que fiz o Borginho me servir e paparicar o dia inteiro. Como é bom ser uma donzela diva das trevas, como é bom ser a Catgirl. Lambidinha no ombro.

Ass.: A gata Christie

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Batman, digo, Catgirl e Alfred
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Sirva-me, Alfred

 

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