Olá, caros fãs, clientes, pacientes.
Durante este ano de 2013 me aventurei na psicologia e no intelecto felino. Juntos, conhecemos o caso de mais de quarenta gatos e, inclusive, o meu. O trabalho, ainda que extremamente sério, trouxe-me, também, profunda diversão. É chegada a hora da aposentadoria. Todo aquele que trabalha por tanto e tanto tempo como eu, merece. Meu divã cumprirá a função exclusiva de ser um arranhador e não receberá mais gatinhos com problemas psicológicos e pais com o pior problema mental que se pode ter: a humanidade. Obrigato a todos que acompanharam meu trabalho. Vamos ao último caso:
O CASO:
Borginho, sei que você é um psicogato muito ocupado e não sei se ainda há espaço na sua agenda de 2013 para atender a uma paciente, mas ainda assim, tomo a liberdade de enviar um caso.
O nome da gatinha em questão é Phelipa. Ela tem um ano e 10 meses e chegou aqui em casa aos oito meses de idade. Ela é muito carinhosa e afetuosa com todos da casa, se entrosa bem com as suas duas irmãs-gatas, Anastácia (a mais velha) e Benedita (a caçula) e se afeiçoa facilmente a quem chega também, deixando que faça carinho na sua cabeça e, às vezes, até na barriga. A grande questão é que ela não ronrona. Quer dizer, ela só ronrona em uma situação específica: quando ganha carinho no banheiro. Aliás, Phelipa tem algum tipo de fixação com essa parte da casa, não com um banheiro só, mas com qualquer banheiro. Explico: eu morava em um apartamento que tinha dois banheiros e ela agia como proprietária deles, recentemente, mudei para outro apartamento com outros dois banheiros, dos quais ela já tomou posse. Basta eu entrar no banheiro e ela corre pra lá, esteja onde estiver, se atira no tapete e fica esperando o carinho. Pode ser na cabeça, nas costas ou na barriga, onde quer que seja ela gosta e ronrona muito. Quando fecho a porta do banheiro, ela fica do lado de fora arranhando ou miando para eu abri-la. A fixação é tamanha que quando alguma visita vai ao banheiro, ela a segue e fica na porta, esperando que a pessoa a deixe entrar e, quando deixa, ela se joga no tapetinho e fica esperando o carinho. Esse problema é sério, Dr. Borges? Dizem que os gatinhos ronronam quando estão felizes. Por que será que a minha gatinha Phelipa só é feliz quando ganha carinho no banheiro? Será que esse caso tem solução? Só você para nos ajudar, Dr. Borges.
Ana Cristina Spannenberg
ANALISANDO:
Problema único: a gatinha só ronrona no banheiro.
SOLUÇÃO:
Ora, ora, ora, amada tia Ana. Se não bastasse vocês, mães, quererem escolher nossa ração, nosso veterinário, nossa cama, ainda querem escolher onde nós gatos podemos ronronar? Sem dúvida há um problema psicológico aí, mas não é na gatinha, é na mamãe que sofre de Controle Absoluto de Tudo. Para que você fique tranquila, explico que a Phelipa não possui nenhum problema psicológico. O banheiro é um lugar agradável, pois ele foi projetado especificamente para o gato . Repare bem na planta abaixo.
Como você pode ver no desenho, tia, um lugar que tem dois bebedouros imensos e um assento para o humano dar carinho no gato, só pode ser de inteiro domínio do felino. Quando vocês estão deitados na cama, podem ver tv, dormir, ler um livro. Quando estão em pé, estão se deslocando para algum lugar e a mão fica longe da gente. Porém, quando vocês estão sentados no assento do banheiro, a mão fica exatamente na altura que precisamos e a atenção de vocês pode ficar toda para a gente. Outro dado importante é que, geralmente, quando vocês usam o assento, só pode ficar no banheiro o usuário e o gatinho, assim, o gatinho se sente com liberdade para pedir todos os carinhos que quiser e sentir-se livre para liberar o seu ronrom. Sendo assim, cara tia Ana, não há nenhum problema psicológico, o que há é a plena compreensão de que o banheiro de fato é uma grande sala de carinho felino e foi cuidadosamente projetada para isso.
Mais um caso resolvido.
Ass.: Dr. Borges, o gato – @borgesogato
Ah Borges… Uma pena acabar o divã… é um dos quadros que mais gosto! Meu Gatinho, o Toth, também tem essa fixação com o banheiro… e mesmo depois de estarmos somente nós dois lá, ele não me deixa fechar a porta. Tem que ser de porta aberta e fazendo muito carinho nele!!! Ainda bem que aqui em casa somos apenas ele, eu e meu filhotinho humano… rsrsrsrsrs Mas ele ronrosna também quando vou dormir, que aliás é sua hora preferida pra amassar pãozinho e deitar em cima de mim, até que eu mude de posição, indo então deitar em seu travesseiro e com a cabeça recostada no meu braço! Esse seu post foi absolutamente esclarecedor! Obrigada! Boa aposentadoria!
Hahaha… e tem gatos que ainda acham que tem um 3º bebedouro no lugar do assento, rs… aí sim seria um problema. Fenomenal Borginho. Boas férias do consultório.
Meu Amarelo e minha Petúnia também tem fixação pelo banheiro. O caso é tão extremo que Amarelo se lança no nosso colo e não nos deixa levantar. E enquanto tomo banho Petúnia me espera deitada no tampo da privada.
Obrigada por nos esclarecer que o banheiro é do gatinho, Borges. Agora faz um pouco mais de sentido. Sentirei falta do Divã.
Ah, Borges. Bibi também ama o banheiro. obrigata pelos dias felizes com o divã.
NÃO!!!! NÃO!!!!!!!!!!! NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
NÃO ACABE COM O DIVÃ NÃO, DR. BORGES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
PS: Que Frajolinha mais linda é a Phelipa!!!
Linda assim ela pode fazer o que quiser!!!
😉
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ahhh minha gente esse divã fechou com chave de ouro!!!! Arrasou na análise!!!
Sentirei falta, mas o que é bom também tem final – aprendi isso (e esse ano) contigo.
Te adoro demais Borginho!
Beijo.
Chave de ouro com detalhes em diamante!!!
kkk, adoreiiiii….Que linda Phelipa ><
Sim!!!! Detalhes em diamante : )
Ai como vcs duas são finas!!!!!!
Diamantes, ouro……….
Eu tô mais pra latão e esvaróvski mesmo… kkkkkkkkk
😉
kkkkkkk, ai Ethel foi só pra ficar mais bonito!!!
Como boa bióloga sou contra a extração de diamante e a de ouro tem que ser com muita cautela…
Ah e esvaróvski é super chique tbm 🙂
Tão chique que eu nem sei como escreve… kkk
Aportuguesei pra ficar mais fácil… rs
E pra mim, tudo que reluz é ouro!!! hahahahahah
🙂
Ué não é assim que escreve não?kkk, até uns meses eu nem sabia o que era esvaróvski… 😛
Vc ta podendo ué..
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!! Não acabe com o Divã nãaaaaaaaaaaaaaaooo!!! Borges, pra vc não se cansar muito vc poderia trabalhar apenas um vez por mês, assim seu consultório seria uma terapia trabalhista para vc!!!!!!!!!!!! Que tal?
Assino embaixo.
1 vez por mês e não se fala mais nisso.
😛
Esse divã me fez rir alto aqui! Muito bom!
😉 nããããõoooo! Borges fica só mais um pouquinho como psicogato voce é ótimooo! Tira umas férias, pensa bem, mas não arranha muito o divã… Quanto ao caso do banheiro, aqui a pira é com a torneira, mas esses acompanhantes felinos no banheiro é o q há! E pra não beberem a água do vaso, basta deixá-lo fechado….