Um hábito comum nas famílias é sentar-se ao redor de um álbum de fotografias e relembrar o passado. Como ainda não inventaram a máquina do tempo e nunca inventarão (senão veríamos viajantes do futuro por aqui), ficam ali, emocionadas famílias viajando ao passado, pois o passado, não importa qual seja, é sempre melhor. Melhor, justamente por não existir mais. Afinal, todas as coisas que não existem são melhores, inclusive a máquina do tempo.
Aqui em casa, há um exercício um tanto diferente: papai senta-se comigo na biblioteca e vê álbuns de fotografia de um outro Borges: “Veja, filho, este é o escritor em Buenos Aires. Este é o Borges dando uma entrevista em Madrid. Este é ele com seu gato.” E assim, passamos a tarde navegando por passados de outra família e confundindo-a com a nossa. Já não sei mais quem são os Borges por nascimento e os Borges por opção.
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato


Ah Borginho,
Este é um hábito que em breve deve acabar…
Com a fotografia digital, muito do charme das fotos teve fim.
Antes as pessoas posavam para fotos, pois não iam querer gastar filme á toa. Depois tinha a expectativa da revelação: será que as fotos ficaram boas? Será que queimou alguma? No final as fotos eram organizadas com carinho em álbuns e de tempos em tempos as pessoas iam fazer uma sessão nostalgia…
Hoje não tem mais nada disso. As pessoas tiram milhões de fotos, olham na hora se ficaram boas, deletam a metade. salvam a outra metade em alguma rede social, criam uma overdose de imagens geralmente feias e improvisadas e se esquecem dessas fotos rapidinho. Pra depois começar tudo de novo…
Afff…………… Vai se acostumando, tá? O nome disso é modernidade.
🙁
Ethel tu falou tudo que queria dizer. Por isso ainda tento preservar pelo menos o costume de imprimir as que eu gosto. Tempos modernos mesmo.
Tem uns que ainda acho bizarro. Me sentindo velha kkkkk
Paola,
Bem vinda ao time das “antigas”…
Aliás, esse LP no seu avatar é da minha época!!! Cadê a radiola???rs
😉
Ahhh Ethel tá bem ali na sala.
: )
Hihihi!
Legal!!!
😛