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Galeria de arte felina

Fãs,

Apoio o projeto familiar de que minha casa vire um museu à memória felina. Já temos esculturas, livros, pertences e, agora, estamos inaugurando nossa galeria de arte felina. Para isto, escolhemos uma réplica da tela de Walasse Ting, artista chinês. Ela fica próxima à mesa para que Christie e eu possamos subir e admirá-la de perto. Hoje, ficamos diante do quadro analisando suas minúcias, o colorido, as formas de influência impressionista e “nunca vi gato azul, Borginho” como falou a Christie. Ting coloca os gatos em meio às rosas, as tradicionais rosas, símbolo máximo da poesia. Suas caras são sonolentas e melancólicas, creio que por terem que ficar sempre ali, parados dentro do quadro, tendo só rosas pra brincar. Não tive vontade de fazer fuzz pra eles, o gato laranja me entristeceu a alma, o gato azul parecia com sono, apenas com o amarelo tive certa desconfiança, me olhava como se me invejasse e quisesse meu lugar, mas logo o perdoei. Quem sabe um dia não trocamos de lugar, ele vem aqui fora, passeia, come um pouco de ração, escava a areia enquanto Christie e eu brincamos entre as rosas, tentando animar e despertar os outros gatos coloridos.

Ass.: Borges, o gato – @borgesogato

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