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Mais uma história caída do céu

Fãs,

“Vocês não imaginam as coisas que ouvi!”Assim começou Pessoa seu relato.

“Imaginem gatos um do lado do outro, separados por grades!”, “Como num presídio?”, emendei. “Não, não, porque todos estão lá para serem cuidados e depois terão alta!, “Huuum… como num hospital?”, “Sim, Borges, o veterinário é como um hospital felino, só que fui até a ala de emergência, aquela que tem histórias que nunca mais esquecemos.”, Christie e eu fizemos um sonoro “oooooooh”. “E o que você viu?”, “Vi gatos de todas as cores e todos os tipos…”, “Gatos atacados por cães, gatos atropelados, gatos vítimas de bala perdida, gatos com câncer?”, chutávamos Christie e eu. “Não, irmãos, o que mais vi foram gatos com a síndrome do gato paraquedista, muitos não voltarão a andar simplesmente porque seus pais humanos não tinham telas na janela.” Fiquei pensando no resto do dia nisso, muitos gatos de rua morrem atropelados e não têm a oportunidade de chegar a uma clínica, muitos gatos de rua pegam doenças e não recebem os cuidados do veterinário. Uns poucos gatos de rua se salvam, encontram seus lares, encontram famílias, mas a sorte os abandona quando caem de uma janela ao dormir ou ao caçar. Os pais adotivos de gato devem lhes dar a sorte completa, livrar-lhes das ruas e não deixar que voltem nunca mais, principalmente ao caírem e três, quatro, dez, quinze andares.

Ass.: Borges, o gato – @borgesogato

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1 comentário em “Mais uma história caída do céu

  1. Guarda responsável.
    Se é para ter, é para ter direito.
    Vacina, tela na janela, castração, ração de qualidade, sem acesso à rua…..
    E caixas, muuuuiiiitaaas caixas.
    🙂

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