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O pescador de cães

Fãs,

Se não fosse tão entediante e tivesse tanta água, eu iria ao mar pescar. Lançaria meu anzol e ficaria ali horas e horas esperando o peixe fresco morder a isca. Mas, se eu fosse, eu dormiria nos primeiros dez minutos de espreita. Aqui, na minha varanda, resolvi caçar cães. Imagino cães, pois têm fama de não gostar de gatos e imagino que petiscos feitos de cães possam ser tão ou mais gostosos do que de peixes. Pois, pensem comigo, se as mitologias dizem que cães comem gatos, os cães só podem ser gotosos, pois nós gatos somos gostosíssimos e o ente é aquilo que come. Ok. Construída esta ideia, lancei meu rabo como isca para os cães da rua… mas, não vieram. E como numa pescaria fiquei ali, por horas e horas, até que dormi. Quando acordei sobressaltado, sentindo dentes no rabo, era a Christie brincando com ele. Pesquei minha própria irmã, mas ela não me serve nem pra petisco.

Ass.: Borges, o gato – @borgesogato

 

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6 comentários em “O pescador de cães

  1. Boa ideia, Borginho! Tá certo que eu não tenho uma cauda (saindo pela tangente) tão linda quanto a sua, mas pescar com esse calorão é uma ótima pedida… rsrsrsrsrs.
    Beijos!

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