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O psicodélico mundo dos fios

Fãs,

Os fios se mexem para um lado e para o outro no colorido da cama. Eu os ataco, eles fogem. Pulo em cima, rolo com ele. Ele tenta se camuflar no colorido. Mas, negro, logo o percebo. Mordo, não há choque, pois está livre de tomadas. Ele corre de mim, enfrento-o com velocidade. Ele se vai… o sigo com a minha corrida mais violenta. Até que o encontro na mão de meu pai. “Borges, deixe-me puxar o fio para guardá-lo.” Fico triste com a sua partida. Busco outra coisa para caçar e livrar-me do tédio. Vejo um papel higiênico.

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