Fãs,
O quarto do Francisco está pronto. Que venha. Seu quarto não é azul, seu quarto tem só as cores que cabem num gato: branco, cinza, amarelo… Fosse menina, também não teria rosa, pois rosa não é cor de gato. Pessoa, Christie e eu, acampamos no quarto, à espera. Vários vieram se somar a nós: o Cabeça de Batata, a Ovelha, o Macaco, o Medo, o Bepezinho e a Morte. Todos em nichos que poderiam ser nossos, mas não são, são deles que enfeitam o quarto não tanto como nós, mas pelo menos aceitam ficar parados. Francisco mal sabe que aqui fora ele já existe, embora sequer tenha saído: tem quarto, brinquedos, família… vida engraçada essa, eu quando nasci, na rua, achei que fosse ter isso tudo, mas saí na barriga da miséria e só depois vim a ter o que imaginei. E quantos não são Francisco? E quantos não são Borges e quantos nunca vão ser Borges ou Francisco?
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato
Texto lindo Borginho, mas triste em seu final… Espero qee quando Francisco for bem velhinho, não existam humanos e animais carentes.
Muito bonito Borginho. A vida é muito louca mesmo. Feliz que Francisco tem muita gente que o ama, mesmo sem o conhecer. Amor incondicional deve ser esse.
Quanto aos tantos Borges e Franciscos sinto tanto que tenha que ser assim. Muito triste. O descaso sempre irá condenar, mas as vezes a impotência é maior pra nós.
O quarto tá incrível! Adorei mesmo. *_*
Eeeeeeeeeeeeeeehhhhh!!!!
A ovelha tá aí!!!!
Na Gatidade só teremos Franciscos….
Amados desde sempre…..
♡♡♡♡
🙂