Fãs,
Mamãe e papai penduraram um alvo no centro da sala e começaram a brincar. Pessoa parecia um suricato, nas duas patas, olhando, louca, o que era aquilo: “São passarinhos de plástico, Borges!”Dizia ela se referindo aos dardos. Não, Pessoa, é apenas um jogo. Particularmente não gosto de dardos. Talvez, se eu tivesse um grande inimigo, gostaria de colocar um desenho de sua cara ali e ficar acertando-o. Mas não tenho. Alvos, dardos, me lembram treinamentos corporativos que papai recebia do seu antigo trabalho: “temos que atingir as metas”, “temos que ser objetivos”. Dardos viraram metáforas clichês no mundo corporativo. Não consigo pensar uma boa metáfora com dardo. Passei a tarde inteira pensando, enquanto mamãe e papai jogavam. “Atinja o ponto”(ruim), “vá ao âmago da questão (ruim). Ruim como meu pai que não acerta um dardo sequer no alvo. Talvez a grande metáfora esteja aí, o inverso das metáforas anteriores. “Seja menos objetivo, como papai jogando dardos, não se trata de ganhar o jogo, mas de deixar mamãe ganhar e fazê-la feliz. Muitas vezes a meta é a periferia e não o âmago da questão.”Sim, fãs, metáfora igualmente ruim, mas muito mais original.
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato
Uau Borges, adorei esse enfoque, vou copiar!! Bjs!
“Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.”
Hahahah!!!!!
E viva a meta!!!!!!
😛
aiiii Borginho tu me pegasse agora.. kkkkkkkkkk
queria dardos do bem : /
Sua mãe é ótima!!! : )