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Um gato santinho

Olá, amiguinhos! Tudo bom? Sou eu, a Christinhaaa!

Conto mais uma história de mistério e investigação para vocês.

Hoje, olhei para a pata do Borginho e vi uma marca vermelha!

– Borginho, Borginho! Olha sua pata!

– Óoooooow, meu Deus! É sangue, vou morrer! Ai!

– Calma, Borginho. Calma!

Imediatamente comecei a pensar: “estaria o Borginho dissimulando após ter cometido um crime? Será que aquele sangue não seria de outrem? Um mosquitinho, assassinado, talvez?” Olhei ao redor e não vi cadáver.

– O que será isso, irmã? Não senti nenhuma dor… não lembro de ter me machucado?

– Borginho, será que você está recebendo as chagas de Cristo?

– Oi?

– Ai, Borginho, logo você que é tão intelectual não sabe?!

– Claro que sei! Você está dizendo que estou ficando com as mãos sangrando igual de Cristo Jesus??

– Pode ser, ué! Você é um gato tão bonzinho…

– Não, não é possível. Ontem mesmo acordei minha mãe andando sobre a cara dela, mordi as meias do papai! Eu não posso ser santo!

Borginho começou a filosofar como um louco, pensou se sua cabeça também não iria começar a sangrar, se a Igreja Católica ia querer canonizá-lo ou se seria acusado de herege. Pensou em, caso fosse canonizado, como ficariam as igrejas católicas com a imagem de um gato ao lado do altar. Já imaginou a Igreja de São Borges, o gato, que comungaria com pedacinhos de ração e daria caldinho de sachê para beber… em meio à sua filosofia, assoprei sua pata.

– Borginho, Borginho, a pintinha voou… era só algo grudadinho no qual você pisou. Não era sangue.

Borginho ficou com cara de bocó. E eu resolvi mais um incrível caso detetivesco.

Ass.: A gata Christie. Me adicionem no Face: https://www.facebook.com/christieirmadoborges?fref=ts

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A falsa chaga do Borginho
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Minha cara investigativa ao analisar o cenário

 

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