Ao passar pela porta que sai da área de serviço, caí na cozinha. Surpreendeu-me, pois a ideia de cozinha que habitava a minha mente era outra. Esta cozinha é um mundo de caixas: caixas de plástico, caixa de ferro que solta fogo e caixa de ferro que lança água. Há meu bebedouro que está no chão, ali, sei lá o porquê e há o meu bebedouro favorito que fica no alto de uma bancada e jorra águas sem fim. Christie e eu exploramos atrás de todas as caixas e nada achamos, mas provavelmente porque não sabíamos o que procurar. Mãe, o que são todas essas caixas de plástico, perguntei. Ela me respondeu que eram para guardar talheres, pratos, copos enquanto ainda não tínhamos armários. E eu quis saber porque não eram caixas de papelão. Me respondeu que os talheres ficam melhores nas de plástico. E eu percebi que os talheres são como os humanos, vivem num mundo que parece ideal, mas que não é. Pois, o que adianta dormir em uma caixa se a caixa não é de papelão?
Ass.: Borges, o gato – @borgesogato
Aaahhh que lindos!! Tão curiosos!! A sua cara Borginho de indagação é muito fofa, tenho o Mingau que é um xerox seu e ele faz a mesma cara pra mim.
ai ai… qta coisa para ser explorada, cheirada… muitas novidades 😉 Amei sua carinha na foto, Borginho, meu amor!
Borginho mundo ideal é o de vocês gatinhos.